SOCIEDADE SUICÍDA (suicidal society) - distopia: janeiro 2014

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

http://www.ebc.com.br/noticias/internacional/2013/05/doencas-mentais-e-neurologicas-atingem-cerca-de-700-milhoes-de Renata Giraldi* - Agência Brasil 20.05.2013 - 06h41 | Atualizado em 20.05.2013 - 09h25 Especialistas advertem que pelo menos um terço dos que sofrem com problemas mentais e neurológicos não tem acompanhamento médico (r. nial bradshaw/CC)Brasília – As doenças mentais e neurológicas atingem aproximadamente 700 milhões de pessoas no mundo, representando um terço do total de casos de doenças não transmissíveis, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os especialistas advertem que pelo menos um terço dos que sofrem com problemas mentais e neurológicos não tem acompanhamento médico. A revelação está no Plano de Ação para a Saúde Mental 2013-2020. Ao longo desta semana, especialistas estarão reunidos para discutir o assunto, em Genebra, na Suíça, durante a Assembleia Mundial da Saúde. O Plano de Ação para a Saúde Mental 2013-2020 mostra que as doenças mentais representam 13% do total de todas as doenças do mundo e são um terço das patologias não transmissíveis. Segundo as estimativas, cerca de 350 milhões de pessoas deverão sofrer de depressão e 90 milhões terão uma desordem pelo abuso ou dependência de substâncias. A OMS define depressão como um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilações entre sentimentos de culpa e baixa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite. Também há a sensação de cansaço e falta de concentração. A depressão pode ser de longa duração ou recorrente. Na sua forma mais grave, pode levar ao suicídio. Casos de depressão leve podem ser tratados sem medicamentos, mas, na forma moderada ou grave, as pessoas precisam de medicação e tratamentos profissionais. Segundo a OMS, quanto mais cedo começa o tratamento, melhores são os resultados. Vários fatores podem levar à depressão, como questões sociais, psicológicas e biológicas. Estudos mostram, por exemplo, que uma em cada cinco mulheres que dão à luz acaba sofrendo depressão pós-parto. Especialistas recomendam que amigos e parentes das pessoas que sofrem de depressão participem do tratamento. As doenças neurológicas, segundo especialistas, deverão afetar 50 milhões de pessoas, entre elas a epilepsia - doença cerebral crônica que se caracteriza por convulsões recorrentes que podem levar à perda da consciência. Aproximadamente 35 milhões de pessoas deverão sofrer do Mal de Alzheimer, síndrome crônica ou progressiva que leva à perda das funções cognitivas, entre outros distúrbios. *Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa Edição: Graça Adjuto

worth watching - "PÂNICO, DESESPERO, SURTO, COLAPSO NERVOSO". O roteiro pelo avesso.

Ainda que o filme a mim me parecesse tosco, vale a pena assistir como diálogo entre dois mundos, ainda que tenha que interpretar e inverter a situação e cenas. No entanto, indico este drama psicológico principalmente àqueles que ainda nunca sentiram na pele algo tão avassalador e INCAPACITANTE como o MEDO constante, no que quero dizer, isolamento e traumatismos psíquicos, de maneira ininterrupta, minuto a minuto - como causa, efeito e vice-versa, a depressão maior, transtorno do pânico, ideações suicidas recorrentes, estresse pós-traumático, desorientação têmporo-espacial, insônia, amnésia aguda, uma quase inexistência... é complexo, é loucura, é “buried alive. Parece até mesmo um pacote de compras estes rótulos, mas estes rótulos não são reclamações ou problemas cotidianos que a maioria tem, inclusive eu, isto é, além de tudo, ao que me refiro aos problemas "memes" da sociedade, infelizmente alguns, certa minoria, sofre também com doenças crônicas, gravíssimas... ignoradas. Quem tem absoluta certeza de que nenhum mal acontecerá em sua vida se não agora, algum dia, de modo in-su-por-tá-vel, que pensará ou tentará morrer? É o drama psicológico com suas diversas facetas, e para alguns, se vive numa completa escuridão, tateando as paredes frias. Assista o drama e compenetradamente aguente até o final pelo desfecho do filme, interpretando-o como a sua própria angústia sem fim. A compaixão, empatia e o amor só existem na prática. Não culpo ninguém de estarem vivendo a vida pelo avesso, alienadamente com seus inúmeros apegos, “problemas”, gurus e livros de autoajuda na cabeceira, ditando o que serve pra elas, claro que é enganoso, mas com suas crendices igualmente aos outros, ou com seu deus Baco ou com sua vida conformista, fingindo que vê, no que julga enxergar só o que lhe é conveniente. No entanto, como se pode agir de boa fé, com base em valores morais e princípios ideais de conduta humana, se quando ignorado a vida do outro que está à sua porta e bate, com sua vida por um fio? Caráter duvidoso. Principalmente aqueles que fazem o sinal da cruz de modo ortodoxo na testa, boca e peito. Como diz Pessoa, não cante a vida por bebedeira, aliás, isto é sinônimo da frase que corre solto pelas "redes", ridiculamente, "gente feliz não enche o saco". Um dia o amanhã não poderá se tornar desgraça? Ora, somos humanos... "ah! Essas Precauções... Para desespero de seus parentes, o velho rei Mitridates, como todo mundo sabe, conseguiu tornar-se imune a todos os venenos... até que um bom tijolaço na cabeça liquidou o assunto. Mario Quintana(...) A mensagem de tudo isso, mais ou menos, no final das contas é: não puna, estigmatize ou DISCRIMINE as pessoas pelo mal que não escolheram. Sinta-se no lugar da personagem... fica aqui como máxima - a ignorância é o maior pecado do mundo. PS: ser excluído da sociedade é um horror. Não ter amparo de lei... e infelizmente a sociedade só entende as coisas por rótulo, e mesmo assim, é difícil se deparar com pessoas compreensíveis, amigas, empáticas, sem histerias, que comungue sem comparativos como sociedade ou comunidade, pois ninguém neste mundo está imune a todo mal. Condenar, falar absurdos sobre o desconhecido e ficar de mexericos é mais fácil do que acolher ou ajudar, estar presente, ser proativo. Mas isso dá trabalho... verdade ou não? (...). Foi o que consegui escrever. Não consigo mais escrever... as palavras já não me procuram mais.