"Dizem que o homem não nasce ruim, a sociedade que o corrompe. Se somos fruto da criação da sociedade, como ela pode ter o direito de julgar-nos se a culpa é parcialmente dela?" Tim Maia
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Cremation
ADEUS
RMC terá seus dois primeiros crematórios até o final do ano
Em Campinas, serviço será municipal; Santo Antonio de Posse tem versão privada
24/02/2013 - 05h00 | Inaê Miranda
inae.miranda@rac.com.br
A Região Metropolitana de Campinas (RMC) deve ganhar seus dois primeiros crematórios no segundo semestre de 2013. Um deles está sendo construído na cidade de Campinas, na área do Parque Nossa Senhora da Conceição, conhecido como Cemitério dos Amarais.
A previsão é de que fique pronto em setembro. O outro crematório, Eco Parque In Memoriam, fica no município de Santo Antônio de Posse e está em fase final de acabamento. De acordo com o proprietário, as obras devem ser concluídas entre os meses de setembro e dezembro. Os crematórios terão capacidade para cremar entre 12 e 15 corpos por dia.
O Crematório Municipal de Campinas ocupará área total de 600 metros quadrados e seu interior abrigará duas salas para velório, área para café, sala de estar e anfiteatro para acompanhamento da cremação. "Desde 1996, a gente batalha por esse crematório e agora, no final de 2012 e início de 2013, ele saiu do papel e está sendo construído.
Estamos terminando elevação das paredes. Mas é um projeto que na fase de acabamento é um pouco mais demorado. A previsão é que entre julho e setembro ele fique pronto" , afirmou José Carlos Raineri, engenheiro responsável pela Serviços Técnicos Gerais (Setec).
Inicialmente, O Crematório Municipal de Campinas contará com um forno com capacidade para cremar até 12 corpos por dia, individualmente, e tem espaço para a colocação de mais um forno. A expectativa é de que ele tenha uma demanda inicial de aproximadamente 15 cremações por mês.
"Futuramente, conforme a necessidade, existe espaço para aquisição de mais um forno" . Além de Campinas, o Crematório Municipal também deverá atender a população da Região Metropolitana. "A intenção é atender a cidade, mas com certeza vai atender pessoas da região" , disse Raineri.
Como se trata de um serviço municipal, os custos do Crematório de Campinas, deverão ser diferenciados do serviço particular. Mas a Prefeitura ainda não trabalha com valores. "Vamos seguir a mesma linha de custos no serviço público, de modo a atender toda a população, sem onerar ninguém" , disse. No Crematório Municipal de São Paulo, A MÉDIA DE CUSTO DO SERVIÇO DE CREMAÇÃO É DE R$ 1.100. Em crematórios particulares da capital, a cremação pode chegar a R$ 6 mil.
Santo Antônio de Posse
O crematório Eco Parque In Memoriam, de Santo Antônio de Posse, começou a ser construído em 2009, na Rodovia SP-340, sentido Campinas - Mogi Mirim, e terá 1.800 metros quadrados. Segundo o proprietário, Hackel Maluf Filho, a obra está em fase de acabamento.
"Estamos instalando o piso, esquadrias vamos adquirir os móveis. Mas ele já está completo, com capelas, velórios, lanchonete, recepção. O forno e a câmara fria também já estão no lugar. Trata-se de uma obra gigantesca, construída em um terreno de 30 mil metros" , disse.
O forno do crematório de Posse, de acordo com Maluf, terá capacidade para cremar até 15 corpos por dia. Já a capacidade de atendimento é de cinco velórios por dia. O crematório de Posse já tem a licença de instalação da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e assim que o espaço estiver pronto será solicitada a licença de operação.
"Quando a gente terminar, os técnicos da Cetesb irão fazer a vistoria e emitir a licença de operação. O objetivo é concluir tudo até o final do ano. Quanto antes melhor" , afirmou.
Vantagens
Raineri ressalta, que, atualmente, o crematório é mais uma opção para enterrar os entes queridos, mas em breve ele será uma necessidade.
"Do ponto de vista ambiental ele tem uma série de vantagens, em relação à questão conservacional do lençol freático, dos mananciais. Também é mais viável em relação a questão de espaço que está se esgotando. Futuramente, vai deixar de ser uma opção e passar a ser uma necessidade pelo lado ambiental e financeiro" , completou o engenheiro
http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/02/capa/campinas_e_rmc/leia_mais/32823-rmc-tera-seus-dois-primeiros-crematorios-ate-o-final-do-ano.html
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